Publicado por: economiacesnors | Novembro 13, 2009

‘Economist’ dedica capa à ‘decolagem’ da economia brasileira

Revista britânica elogia retomada do crescimento na crise, mas alerta para gastos públicos e infraestrutura

untitledO Brasil é o tema de capa da The Economist nesta semana. Com uma foto do Cristo Redentor subindo como um foguete, a revista britânica diz que o “Brasil decola”. A publicação afirma que o País deve se tornar a quinta maior economia do mundo em uma década após 2014, ultrapassando o Reino Unido e a França. No entanto, avalia que o maior risco para a nação é a “arrogância”.

A revista lembra que, quando o Goldman Sachs lançou o acrônimo BRIC, a presença do Brasil, ao lado da Rússia, Índia e China, era questionada. No entanto, o País supera as demais nações do grupo em alguns pontos. “Ao contrário da China, é uma democracia. Ao contrário da Índia, não tem insurgentes, conflitos religiosos ou étnicos ou vizinhos hostis. Ao contrário da Rússia, exporta mais do que petróleo e armas e trata os investidores estrangeiros com respeito”, diz a extensa reportagem.

A economia brasileira está crescendo a uma taxa anualizada de 5% e deve ganhar mais velocidade nos próximos anos com as grandes descobertas de petróleo, aponta a publicação. “Sob a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, um ex-líder sindicalista que nasceu na pobreza, o governo tem se movido para reduzir as marcas das desigualdades.”

Para a The Economist, parece que o Brasil entrou no cenário mundial repentinamente. Sua chegada foi marcada simbolicamente pela escolha do Rio de Janeiro para as Olimpíadas de 2016, dois anos depois de o País ser definido como sede da Copa do Mundo de 2014. No entanto, a revista avalia que o Brasil emergiu de forma estável, já que os primeiros passos foram dados na década de 1990, com a nova política econômica.

“Assim como seria um erro subestimar o novo Brasil, também seria encobrir suas fraquezas. Algumas são deprimentemente conhecidas”, afirma a revista. Entre os problemas, a The Economist cita o crescimento acelerado dos gastos públicos, os baixos números de investimentos, a violência, e problemas na educação e infraestrutura, que deixam o País ainda atrás da China e Coreia do Sul.

 Para manter o desempenho do Brasil, o sucessor de Lula terá de tratar de alguns problemas que o atual presidente ignorou, acredita a publicação. “O resultado da eleição pode determinar a velocidade com a qual o Brasil avançará na era pós-Lula.”

Mariana Raimondi

Fonte: http://www.estadao.com.br

Publicado por: economiacesnors | Novembro 12, 2009

Sobe taxa de emprego industrial

Mais uma vez, trabalhadores brasileiros conseguiram se efetivar no setor industrial nacional em setembro. Comparado ao mês anterior, a alta foi de 0,4%; conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IGBE). O índice de aumento foi registrado pelo terceiro mês consecutivo.

Diferente disso, relevando-se o mês de setembro do ano passado, houve queda mais uma vez no índice, em 6,5%.

Frente ao resultado do mês de setembro, a efetivação de trabalhadores no setor industrial acumulou 1,0% em saldo positivo em três meses, o que é uma notícia agradável frente ao acúmulo de perda ocorrida de outubro de 2008 a junho deste ano, que foi de 7,3%.

Comparando os meses de setembro deste ano e do ano passado, o Rio Grande do Sul está entre os estados que registraram as perdas mais significativas. O índice do negativo do estado foi calculado em -8,6%. Também registraram perdas os estados de São Paulo e Minas Gerais.

Considerando a folha de pagamento, houve um aumento de 1,7% no índice, opondo-se ao mês de agosto, que registrou saldo negativo de 0,5%. Já comparado a setembro de 2008, a queda foi de 4,9%.

O resultado positivo no emprego industrial, constatado pelo 3º mês consecutivo revela a reação do país frente a crise econômica, que causou um aumento considerável no desemprego brasileiro. Frente a isso, basta a esperança de que o país continue reagindo e, por consequência, voltando a dar as condições que ficaram a desejar para muitos brasileiros diante dessa tempestade mundial.

Bruna Occhi

Fonte http://www.blogindustrial.com.br / www.g1.com.br

Fonte imagem http://www.blogindustrial.com.br

Publicado por: economiacesnors | Novembro 11, 2009

Litoral começa a comemorar a chegada do calor

A rede hoteleira do litoral norte do Rio Grande do Sul já tem bom motivos para festejar. Aproveitando o calor do feriado do dia 02 de novembro, os turistas invadiram as praias e a média de ocupação está acima dos 90%.

Beira-mar em Capão da Canoa/RS

A chegada da alta temporada é ansiosamente esperada pelos trabalhadores do litoral, como donos de restaurantes, pousadas e comércio, que tem sua economia movimentada nesta época. Os principais destinos são Tramandaí, Capão da Canoa e Torres, principais praias desta região. Mesmo com a grande ocupação, os hoteleiros avisam que ainda há vagas para os turistas que estão pensando em relaxar á beira-mar.

Apesar de estas regiões manterem sua economia durante o resto do ano investindo em construção civil e pesca, o turismo é a atividade principal da maioria dos moradores. Em Torres esta atividade é responsável por 40% do total de produção no município, sendo muitos estabelecimentos só funcionam nos meses de veraneio, permanecendo fechados durante as demais estações.

E as temperaturas prometem colaborar com os comerciantes e turistas, durante os próximos dias, mantendo tempo seco e calor, com máximas de 29°C à 34° C.

 

Maíra Francischete

O Governo Central, formado por Tesouro, Previdência Social e Banco Central, registrou um déficit de R$ 7,632 bilhões no mês de setembro. Este é o quarto resultado negativo no ano e o sexto desde o início do auge da crise, em setembro do ano passado. O resultado negativo foi puxado pelo déficit da Previdência Social que foi de R$ 9,172 bilhões. O Tesouro Nacional registrou um superávit de R$ 1,602 bilhão em setembro. O Banco Central teve déficit R$ 62 milhões.

No acumulado do ano, o Governo Central tem superávit de R$ 16,373 bilhões, o que equivale a 0,74% do PIB. O resultado de janeiro a setembro é bem pior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando o superávit totalizou R$ 80,984 bilhões, que equivalia a 3,78% do PIB.

O superávit das contas do governo central, no acumulado deste ano até setembro, sofreu um recuo de R$ 64,611 bilhões em relação ao mesmo período do ano passado. Essa queda foi provocada pela decisão do governo de adotar uma política fiscal anticíclica de aumento de gastos e desoneração tributária para incentivar a retomada do crescimento econômico depois da crise financeira internacional.

Segundo o Ministro da Previdência Social José Barroso Pimentel, as receitas do Governo Central (formado por Tesouro Nacional, Previdência e Banco Central) tiveram uma queda de 1,9% de janeiro a setembro deste ano, na comparação com o mesmo período de 2008. Por outro lado, as despesas do Governo Central cresceram 16,5% no mesmo período. Os maiores aumentos de despesas ocorreram em gasto com pessoal (19,1%) e com custeio e capital (19,3%).

 

Mariana Lazzare Montepó

 

 

 

Fonte:

– Site da Previdência Social – www.previdenciasocial.gov.br/

 

Publicado por: economiacesnors | Novembro 2, 2009

Tempo bom: plantio e colheita aceleradas no Rio Grande do Sul

O tempo seco desses últimos dias tem acelerado o plantio de grãos no estado. Estão semeadas 44% das áreas de arroz, enquanto na semana passada esse percentual ficava nos 20%, segundo dados do Informativo Conjuntural produzido pela Emater/ RS- Ascar. Entretanto, o desenvolvimento das plantas tem apresentado lentidão haja vista às baixas temperaturas registradas durante alguns períodos, em especial pela manhã. Ainda assim, as lavouras em geral apresentam bom padrão.

Todas as regiões de produção já iniciaram o plantio do feijão, cujas primeiras lavouras já se enchem de grãos e florescem. O aspecto das lavouras e milho é animador. Esta semana o percentual de plantio está em 58%, com 54% já germinados. Já os produtores de soja devem torcer pelo tempo bom. Essas condições vão garantir que eles recuperem o atraso de 5% em relação aos anos anteriores.

O tempo também auxiliou a colheita. O trigo, nesta última semana alcançou 22% em contrapartida aos 5% da semana retrasada. O calor acelera o amadurecimento dos grãos e conseqüentemente o ponto para a colheita. O rendimento tem sido em torno de 2kg/há, mostrando os resultados do clima incômodo de setembro e início de outubro. Segundo a Emater, mesmo com as adversidades climáticas, esta cultura não apresentará grandes prejuízos.        

A lavoura de cevada encontra-se em fase inicial de colheita, especialmente nas regiões do Alto Uruguai e Produção, apresentando normalidade. Se nos próximos dias o clima se mantiver favorável, a produção pode atingir acima de 2 t/ha.            

Segundo dados do IBGE, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deverá ser 7,3% menor que no ano passado (145,8 milhões de toneladas). Porém, a área plantada é de 0,3% maior que a de 2008 contabilizando 47,4 milhões de hectares. Para a região sul, a variação da produção 2008/2009 deverá ser de 10,8% menor com 54,7 milhões de toneladas.

Fontes: Radiobrás e IBGE

 

 Francieli Traesel

Publicado por: economiacesnors | Outubro 26, 2009

Comércio e turismo têm grandes expectativas com a proximidade do Natal

A partir do dia 20 de novembro as atividades relacionadas ao “Frederico em Luz” começam a ser desenvolvidas. O objetivo deste projeto é tornar o município uma referência regional, além de promover a comunidade frederiquense uma oportunidade de resgatar a essência natalina. Atividades como apresentações, exposições, concursos da casa e vitrine mais decorada e chegada do Papai Noel. E as apresentações de abertura do evento contarão com o Coral da Uri e show de fogos.

Iluminação do Natal 2008 em Frederico Westphalen

Iluminação do Natal 2008 em Frederico Westphalen

A secretaria da Indústria e Comércio de Frederico Westphalen acredita que resgatando o espírito natalino da cidade, automaticamente ela será promovida nos âmbitos regionais e estaduais, trazendo lucros e turistas para a cidade e fortalecendo sua economia.

O prefeito da cidade, José Alberto Panosso, disse que está será um Natal de visibilidade para Frederico Westphalen, para que a mesma se torne um ponto turístico no Natal atingindo todas as camadas da sociedade. Segundo ele “o projeto é arrojado pela magnitude dos eventos que deverão acontecer claro que para isso há necessidade de recursos, pois somente a administração não conseguirá bancar com tudo, por isso a importância da ajuda de todos”.

Quem agradece essa iniciativa são os lojistas e empresários da área do turismo, que se preparam com muito entusiasmo para a chegada do Natal e contam com grandes lucros nas vendas.

Maíra Francischete

Publicado por: economiacesnors | Outubro 25, 2009

Horário de verão, economia em vista

Com uma hora adiantada nos relógios, o anoitecer acontece mais tarde, possibilitando um maior aproveitamento da luz solar e, consequentemente, economia no uso da energia elétrica em estados das regiões sudeste, centro-oeste e sul do país.

Imagem: Princesa News

Imagem: Princesa News

Esse novo horário permanece por 126 dias e as expectativas na queda do consumo de energia elétrica já são previstas. No Sudeste e Centro-Oeste a redução do consumo de energia esperada compara-se a uma cidade de 5 milhões de habitantes, já na região Sul estima-se uma redução de 4,5% na demanda, o que equivale ao consumo de uma cidade com 1,5 milhão de habitantes no horário de pico.

No Rio Grande do Sul, segundo dados da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) a economia esperada é equivalente ao consumo anual de uma cidade com o porte de Capão da Canoa.

De acordo com o diretor do departamento de monitoramento do setor elétrico do Ministério de Minas e Energia, Robésio Maciel “existe um pico de demanda no dia, que junta o banho das pessoas que estão chegando em casa do trabalho, a utilização de aparelhos eletrodomésticos e o início da iluminação pública ao mesmo tempo. Com o horário de verão, nós conseguimos evitar essa coincidência, diminuindo o pico de demanda”, por isso a importância da adoção do horário de verão a nível nacional.

Fabiane Paza

Com informações da Agência Brasil.

História e maiores curiosidades sobre o Horário de Verão no site do Ministério de Minas e Energia.

Publicado por: economiacesnors | Outubro 25, 2009

Almeja-se um Brasil auto-suficiente em fertilizantes

Em defesa da auto-suficiência brasileira em fertilizantes através da exploração das reservas nacionais de fósforo, potássio e nitrogênio, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, ganhou uma aliada.

A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (DEM-TO) elogiou ontem a iniciativa a lançou apoio formal ao Ministro. Segundo ela, com a auto-suficiência, o Brasil poderá “avançar em competitividade externa e disponibilizar alimentos mais baratos à população”.

Reinhold Stephanes, após reunião da Câmara Temática de Insumos Agropecuários, em agosto de 2008, afirmou que o Brasil importa cerca de 60% da matéria prima para a fabricação de fertilizantes. Ele acrescentou ainda, que o volume é bem maior que as importações de outros países com elevada produção de alimentos.

O Brasil produz apenas 8,8 milhões de toneladas de fertilizantes por ano. Isso representa 35,77% dos 24,6 milhões de toneladas que consome anualmente. O restante é importado. A situação mais grave, segundo Kátia Abreu, envolve o potássio, representando em torno de 90% de importações.

– Temos jazidas a serem exploradas no Amazonas e na área que vai do Espírito Santo a Alagoas. O cloreto de potássio, que era negociado a R$ 800 a tonelada, no começo de 2003, atingiu pico de R$ 1,8 mil em fevereiro deste ano, com aumento de 125%.–diz ela.

Fonte: Radioagência Nacional

Francieli Traesel

Publicado por: economiacesnors | Outubro 25, 2009

A crise econômica nos municípios

Temos acompanhado constantemente na imprensa a dificuldade que os municípios têm enfrentado com a redução de repasses federais, que inclusive ameaçam o pagamento do 13º salário das prefeituras gaúchas.

Muitos prefeitos do RS têm buscado alternativas para solucionar os problemas, inclusive com mobilizações para a busca de verba extra do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em dezembro, porém mesmo que melhore a situação, não resolverá a crise.

O presidente da Confederação Nacional dos Municípios – CNM, Paulo Ziulkoski, que lidera marcha e mobilizações de prefeitos à Brasília, declara que questões estruturais continuam sem solução e os municípios permanecerão em crise, caso mudanças profundas não sejam aprovadas.

O presidente da Associação dos Municípios do Alto Uruguai – AMAU, Sr Neri Montepó lembra que foi sugerido pelo representante da CNM que as prefeituras façam apenas o que é de competência constitucional dos municípios.

São muitos os programas federais que devem ser executados pelos municípios, mas cada um necessita de contrapartida, e as prefeituras estão de cofres vazios.

Um exemplo é o Programa de Saúde da Família, que está presente em praticamente todos os municípios, com uma equipe composta de médico, enfermeira e auxiliar de enfermagem, onde cada equipe tem um custo médio mensal de R$ 23 mil e o repasse mensal da união não supera R$ 7mil.

È importante que toda a sociedade se mobilize para ajudar a tirar as altas cargas tributárias que os municípios têm arcado, para possibilitar maiores capacidades de investimentos que proporcionem melhor qualidade de vida a cada cidadão.

Mariana Lazzare Montepó

Publicado por: economiacesnors | Outubro 22, 2009

Ânimo para os bolsos dos consumidores: IPV tem queda pela 3ª vez em 2009

O índice de preços no varejo apontou a terceira queda do ano em setembro. Denominado IPV, é formulado pela Fecomércio. A primeira baixa no IPV ocorreu em fevereiro (-0,05%), a segunda deu-se em agosto (- 0,17%) e, por fim, no mês passado obteve variação negativa de 0,10%.

Essa queda foi impulsionada pelo setor supermercadista, que possui o maior peso (32%) na elaboração do índice. O grupo apresentou queda de 0,68% nos preços em setembro. Vale considerar que já havia ocorrido queda no mês anterior a este, em 58%.

Alguns dos produtos que se sobressaíram para a dada baixa são leites (-10,40%), aves (-5,06) e legumes (-0,73). A fim de constatar essas estatísticas, o sócio-proprietário do supermercado Barril, de Frederico Westphalen, José Argenta afirmou que houve um aumento na produção leiteira da região: “O aumento da produtividade acarretou numa  queda dos preços. O litro do leite que já foi vendido a R$2,39; hoje está em R$1,29.”

A fim de constatar a queda no preço das aves, o açougueiro Ronaldo Santos confirmou que houve uma diminuição da exportação do produto, o que gerou uma fartura no país. Por fim, o gerente do estabelecimento, Genésio Pessotto, afirmou que não houve diferença no preço dos legumes. Ele esclareceu que há, na região uma baixa produtividade de produtos como cenoura e beterraba, o que faz com que haja a necessidade de buscá-los fora do município. Além disso, segundo ele, o clima também foi um fator predominante para que os preços continuassem altos. Finalizou afirmando acreditar que a partir dos próximos meses ocorrerá uma baixa, visto que a mudança do clima irá influenciar positivamente os produtores.

Fonte: http://g1.globo.com/

Fonte imagem: http://www.mises.org.br/Default.aspx

Bruna Occhi

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